segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Texto 6:Leopoldina a Imperatriz do Brasil



Texto 6: Leopoldina a Imperatriz do Brasil
A arquiduquesa Leopoldina era filha do imperador da Áustria. Tinha uma inteligencia apurada e uma educação perfeita , ao contrário do marido D. Pedro I que tinha péssimos modos.
Chegou ao Rio de Janeiro em 1817, com vinte anos de idade.
Escreveu inúmeras cartas para sua família austríaca. Nessas cartas ficaram registradas suas alegrias, tristezas e principalmente a mágoa que sentia por ter sido traída e humilhada por D. Pedro I.
Existem vários documentos que apontam que D. Leopoldina era muito admirada e vista como intelectual, principalmente pelos intelectuais da época. Essa realidade causava desconforto a D. Pedro.
Engana-se quem acredita que o luxo que cercava a Imperatriz a fazia feliz. A solidão era companheira do seu dia-a-dia, principalmente depois que D. Pedro despediu todos os funcionários que D. Leopoldina havia trazido da Áustria.
Mas, nenhum sofrimento se compararia a dor que sentia diante das traições do marido. O Imperador tinha inúmeras amantes e vários filhos fora do casamento.
Uma das amantes se chamava Dona Domitila, para ela D. Pedro deu o título de Marquesa de Santos. Sua presença era constante palácio. Essa realidade causava grande indignação na corte carioca.
Vários acontecimento apontam que D. Leopoldina era demasiadamente maltratada e humilhada pelo marido.
Em um desses momentos teria Dom Pedro a obrigado a comparecer a cerimônia do beija-mão ao lado da amante Dona Domitila. Ela terminantemente se recusou, e foi espancada por ele na frente da amante.
Leopoldina, aos 29 anos faleceu devido a perda de uma gravidez que a levou a delirar. Na ocasião Dom Pedro estava no Rio Grande do sul.
A impressa e o povo carioca manifestavam revolta e tristeza pela morte da princesa. Fizeram várias procissões e vigílias visando o seu restabelecimento.
Após a morte de Dona Leopoldina, o povo se revoltou contra a Marquesa de Santos e Dom Pedro. Pediam que ele fosse afastado do trono e ameaçaram de morte a concubina. A polícia teve que proteger a casa de Domitila, pois havia a possibilidade do povo a linchar.
A maneira com que tratava a Imperatriz causou grande repúdio ao povo, e fortaleceu a sua impopularidade.
Hoje os restos mortais encontram-se no Monumento do Ipiranga, em são Paulo.

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